Vou todos dias nadar na piscina municipal na cidade em que moro. Um lugar muito lindo, pena que muito mal cuidado. Levo meu par de pé de pato favorito, minha amiga flaminga, uma toalha e muito pique para ir e voltar, voltar e ir, batendo minhas pernocas enquanto o dia se transforma lentamente em noite.
A fofoca tem lugar quando o fôlego se esvazia. E hoje, conversando com o pessoal que também nada todos os dias, descobri, sem querer, que nado ao lado do inventor do 'prato chique'.
O prato chique ganhou popularidade quando os restaurantes começaram a difundir a idéia do meu amigo da piscina, em vender o velho prato feito pela bagatela de um real e noventa e nove centavos, enquanto que somente a carne, ou a mistura, é pesada.
Ele me contou que no início, foi crucificado, mas aos poucos as pessoas foram assimilando a idéia e passou a ser comum esse tipo de estabelecimento. Conheci o responsável pela popularização ou democratização do restaurante. Pessoas de poucos recursos que jamais se viram dentro de um estabalecimento, agora podem comer à vontade por 1,99 e pesar seu bifinho acebolado. Hum...deu fome.
Gostaria de ter inventado alguma coisa também.
Enquanto não invento, vou enchendo esse blog de linguiça. Linguiça?
Moral da estória : nadar dá fome.
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