Sunday, September 27, 2009

Sempre o amor..

Estou eu, humilde mariposa, para contar aqui sobre dona Luci, uma senhoura com seus 80 e poucos anos que não pensa em fazer tricô para os netos, ou quem sabe bisnetos, usar coque no cabelo, sentada na cadeira de balanço, cheirando a biscotinhos feitos em casa. Ela quer encontrar um amor.
Engana-se quem pensa que o dinheiro é que faz o mundo girar. Pode me chamar de doce sonhadora, vai lá. Mas para quê você quer casa, belos carros, emprego bom? Só pelo amor ao dinheiro e a tudo que ele pode comprar? Pensa bem.
Dinheiro compra tudo que mais amo, mas não me compra. E não venha me dizer que compra alguém. Não se compram sonhos. Não se compra amor.
Os psicólogos pregam que temos que ser felizes só pelo que somos. Mas só somos realmente completos quando amamos e quando somos amados. Qualquer coisa que se desvie disso, resulta em pura amargura.
Só existe o amor como base. O resto apenas é satélite. É sempre o amor.
Amém.

Wednesday, September 16, 2009

'Um homem que já perdeu tudo se torna invencível'

O sentimento de perda é algo constante na minha vida. Bem, acho que na vida de todos, mariposos ou não. Perder faz parte do jogo da vida. Acostumar-se à perda acredito que seja fácil. Ganhar é que se torna complicado. A vaidade assume seu corpo e não devolve seus sentimentos.
Por um lado, se você perde algo, daquilo se liberta e a preocupação com a perda se vai. Porque já perdeu mesmo.
Há sentimentos que não tenho medo da perda, porque sei que são meus. Sim, mais uma vez aqui venho testemunhar meu amor. É a primeira vez que tenho essa segurança.
Talvez, realmente exista a outra metade da laranja, ainda que eu e meu amor estejamos mais para melancias...kkkk!!

Thursday, September 03, 2009

Luto


Hoje cedo foi o dia mais triste do ano na casa de mariposa. Meu gatinho Plinio morreu atropelado. Há pouco menos de um mês se recuperou de uma hepatite para hoje, devido à velocidade excessiva de um motorista desatento, deixou minha companhia.

Lembro-me do dia em que nasceu, há quase dois anos, em meio a uma chuva torrencial, vinha ao mundo cabeçudo, gordo e já dando seus primeiros resmungos, na bacia e o cobertor verde da infância que viraram maternidade de improviso.

Triste.

Vou sentir falta da sua manha pela manha tentando subir nas minhas pernas enquanto fazia café. Ou quando chegava da rua desesperado por sua ração fedida preferida, ansiando por um colinho e umas coçadinhas na cabeça.

Ainda não consegui parar de chorar. Mas quando parar, você será um sorriso que darei todos os dias que me lembrar de você, pequeno monstrinho.

Não sei se existe um céu de gatos, mas se existir, sei que lá estará dando seus miados longos e manhosos, procurando um fofinho para dormir e um solzinho de manhã.

Vai com Deus, gordinho.