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• dinheiro



• mais clientes



• juízes mais coerentes



• cartorários mais ágeis



• menos boletos bancários



• mais tempo

Tão perto, tão longe

Ontem fui a um velório. Detesto isso. Sonho por muitos dias com a imagem da pessoa. Matéria morta ainda me choca como quando criança.

O falecido era o pai de um colega advogado que tem escritório ao lado do meu.

Interessante foi que não percebi nada no escritório ao lado, bem como nenhum vizinho tinha me contado do falecimento.

Soube pela internet, lendo meus e-mails, vi a nota do falecimento.

Tantos meios de saber da notícia, fui ter conhecimento da maneira mais fria de todas. Usei a alta tecnologia do legado de Bill para saber de algo tão corriqueiro.

Vejo que chego para trabalhar, nem saio à rua, apenas fico com os olhos grudados no computador, atendo os clientes, os telefonemas e só me levanto para ir ao Fórum ou ir pra casa.

Não se fala mais com vizinhos, não há tempo a perder.

Um minuto perdido com as estórias dos vizinhos, é um minuto precioso na frente da tela.

Acredito que o mundo vai acabar se isolando de tal forma que o contato será algo bem raro no futuro. Os bebês vão ser raros, já que o sexo virtual domina grande parte das pessoas.

As empresas buscam melhorar nossa qualidade de vida. Assim você não precisa sair de casa para ir ao banco, pode pedir sua pizza por telefone, agenda compromissos pela net, manda e-mails aos seus entes queridos (entope a caixa postal com aquelas correntes malditas), escreve até seu diário virtual (oh, blog bendito!!!).

Tenho saudade da infância de ir visitar meus amigos e encontrá-los em casa. De ter tempo para jogar conversa fora, sem pensar em converter o tempo em dinheiro e bens materiais. De ir na casa da minha vó onde sempre tinha um café quentinho e pão caseiro para quem aparecesse. De viver sem a ponta dos joelhos. De sair a pé, sem prazo para chegar em casa. Gostaria de não ter sentido tanto a falta de Luis Mario II.

Vou voltar ao trabalho. Já perdi dois minutos aqui.

E eu continuo a pé

Eu quero mandar um graaaaaaaaaaande abraço ao pessoal do Detran que está me fazendo andar a pé por esses dias que mal consigo trabalhar.

Quero mandar outro grande abraço à empresa que superfaturou as placas e fez o Detran abrir licitação para contratação de outra.

Outro abraço à atual empresa que presta esse serviço precaria e ordinariamente, já que estou sem minhas placas.

Quero mandar um grande abraço à organização dos serviços públicos que geralmente contam com funcionários com 'f' maiúsculo.

E por fim, quero dar outro abraço de urso polar por trás aos governantes que nunca mais verão meu voto. Espera sentado Lula (Dilma), Serra, Toffano, Oswardo, etc.

Um amor para sempre

Sempre amei os bichinhos, em especial os gatitos. Por toda minha infância, pensei cursar veterinária. Hoje tenho o Petrúquio, a Peta-macaquita, a Priscila e o Mussum, quatro gatos feios, legítimos vira-latas. Mas há pouco mais de um ano, me apaixonei por um cãozito doido, que pula por tudo, pede um pedaço de tudo que você está comendo, algumas vezes faz xixi onde não deve, quase derruba a porta quando percebe que cheguei, chora quando vou embora, e tem o jeito mais carinhoso do mundo, talvez do universo.

Ele está aqui ao meu lado agora, dormindo nas minhas pernas, enquanto escrevo essas linhas. Tentou até ler, mas o sono o ganhou na primeira tentativa fracassada.

Está sempre .. sempre...sempre e incondicionalmente ao meu lado. Não se importa se ganhei ou não na mega sena (quem dera!!), se fui derrotada nos processos, se não tenho dinheiro para comprar desodorante, se engordei, se ri ou se chorei, ele estará aqui me esperando feliz, feliz.

Ação, reação e incongruência

Logo que o refrigerante Sprite foi lançado, há muiiiiiiiiiiiiiito tempo atrás. Nem me lembro quantos anos tinha, mas era bem nova, já que meu pai ainda morava em casa, e ele não mora mais lá há mais de 20 anos. Enfim, na novidade gelada da Sprite, certa vez, derrubei um pouco de seu líquido no pé da minha mãe. Meu pai logo voltou um tapa contra meu rosto, dizendo que eu revoltada e que não prestava atenção em nada. Fiquei esperando alguma reação em minha defesa pela minha mãe, mas ela parecia concordar com meu pai aos berros.

Talvez eu fosse mesmo revoltada naquela época, mas jamais perdi minha atenção em qualquer coisa que fosse. Talvez a palavra correta fosse 'desastrada', coisa que sou até hoje. De certo, eu era muito jovem para entender que ele pudesse estar descontando em mim seus problemas e frustrações, já que um copo de refrigerante no pé da minha mãe não traria maiores prejuízos que um mero banho.

Engraçado que num desses domingos que passo em casa para almoçar com minha avó, minha mãe e minha priminha Mariana, derrubei quase que uma garrafa toda de guaraná no chão lustroso de minha mãe.

Tão logo percebi meu desaste, fui logo pegando um pano, sem coragem de encarar o olhar repressivo de minha avó, ou da cara de susto da Mariana (acho que ela pensou que eu iria apanhar feio), minha mãe soltou uma grande gargalhada, dizendo que aquilo traria sorte. Acho que ela quis me livrar do desconcerto do momento, ou que, sabe, se eximir do que aconteceu há tantos anos no episódio da Sprite.

Nem sei se ela se lembra disso.

Carona?

Graças a um problema no Detran com o envio de placas, estou a pé. Que sandice! Compro um carro que nem sei bem ainda como vou pagar e ando a pé!!!

Lembro-me, certa vez, quando comprei um colchão novo (caréeeeeesimo) que soltava um cheiro tão forte que tive de dormir no chão, bem longe daquele odor!

Será um sina?

Pagar caro e não poder usar?

Seria péssimo encontrar a mocinha da concessionária agora!!!

O segredo

Não adiantam fórmulas, mágica, adivinhações, trapaças. A única coisa que sempre existiu foi o imenso amor com que fazemos as coisas e graças a isso, o mundo gira e somos muito felizes.

Acredite, sobretudo, em você que todo mundo passará a acreditar também. Quantas vezes ganhei ações só porque acreditei nelas. Juro. Não existe argumento melhor do que a crença.

Ninguem disse que é fácil. Acreditar é a coisa mais difícil que existe. Empenho, dedicação, talento vêm em consequência, mas por primeiro acredite.

O segredo é que não existe nenhum segredo.

Salute!

Vigança é um algo que se come ou se bebe frio? Eis a questão!!

Nas idas e vindas de procura por melhores preços, condições de pagamento pelo Luis Mario II, tive uma grande decepção na cidade em que moro. Não sei se me acharam com cara de pobre ou é um péssimo costume jauense, mas não me trataram bem na concessionária local, tanto que acabei comprando meu carro em outra cidade. Pois bem.

Estava doida para passar em frente à concessionária daqui e mostrar que perderam uma venda. Mas...

Dentre as 130 mil pessoas que habitam Jaú, quem estava ao meu lado hoje no final da tarde na chopperia? Pasmem! A mocinha que me maltratou na concessionária!!!

Saí dali bem d-e-v-a-g-a-r, até que ela pudesse ver meu desfile no meu carro recém adquirido.

Ah...que sabor teve aquele chopp hoje!!!

Luis Mario I x Luis Mario II

Nem bem peguei Luis Mario II, Luis Mario I resolveu me deixar na mão na estrada. Meu coração até doeu, acredita?

Tantos anos, tantas lutas, com meu carrinho azul em formato de bolinha (como eu!). Nem posso separar os anos de minha profissão dele porque coincidem (11 anos).

Quantas chuvas, sol, lágrimas, gargalhadas, suspiros, e lá estava ele, sempre pronto me esperando.

Estou imensamente feliz por estar adquirindo um carro novo, mas deixo um pouco da minha estória naquele espaço azul que será sempre o primeiro de minha vida.

Abram alas

Que logo virá ao mundo Luis Mario II.

Por pouco

Pensei que hoje não estaria aqui. A morte passou muito perto de mim. Na confusão dos meus pensamentos, vi ao que me pareceu, no momento, com alguma clareza, o que pudesse ser o purgatório. Almas torturadas, escuridão, muita chuva, vento, um calor infernal, ausência de direção (apesar de que eu sabia onde ia, só não imaginava como iria chegar). Ao final, as nuvens se dissiparam e foi dando lugar a um tempo claro, sem chuva, sem vento, sem mais calor, como a visão do paraíso.

Depois da paralisação do meu corpo ter cedido, fiquei pensando nas coisas que fiz, nos amores que construí e acabei chorando.

Será que alguém sentiria por mim? Ou seria somente um grande alívio a minha ida?

Não vi minha vida passar pela frente como dizem que é possível ver. Também não vi luz nenhuma. Meu coração parecia ter se separado do meu corpo e eu só queria estar em casa.

Infeliz constatação III

Não sou mais alvo de olhares de paquera, só atraio olhares dos trombadinhas!

Infeliz constatação II

A Susan Boyle vai se casar e eu não!!

Infeliz constatação

A cada dia acordo ainda mais cedo, tenho menos hora de almoço e deixo o trabalho ainda mais tarde e ganho muito menos dinheiro.

Silvio Santos vem aí....lá...lá...lá...lá...lá

Quer trocar uma bicicleta por um palito de fósforo riscado??? SIIIIIMMMMMMM!!!

E a criançada ia a delírio no programa do dono do baú que passava aos domingos - 'Domingo no Parque'. Porque a criança que respondia às perguntas não tinham acesso aos brindes que o sr. Silvi ofertava em troca dos prêmios que aos poucos se conquistava. Bem, se você tem mais 30 anos, deve se lembrar.

Ontem assisti uma situação que me fez recordar os domingos no parque. O moço bem apessoado, ao pedir separação da esposa, bem apessoada, ofertou a ela a casa que compraram juntos, e em troca pediu para si o computador de mesa que também compraram juntos.

Ela não quis!!! Pasmem! O palito! O palito, mas tem que ser riscado!!!

Quem é o besta que propõe uma troca dessas? E mais besta ainda o ser que não aceita?

Será que o vício é tão grande nesse raio de internet que cegam as pessoas a ponto de perderem de vista o valor das coisas e até o valor da vida, dos sentimentos, dos palitos e de tudo mais! Ah, vai pro inferno e queime com muitos palitos.

Um pequeno adendo : o casal não precisa mais decidir entre a casa e o computador, "porque nóis vortô, dotora".

Volta às aulas

Nunca é tarde para aprender mais alguma coisa. Vamos lá. Lápis e papel nas mãos, um caderninho de R$3,90, lancheira? Não vamos exagerar! Mas vamos voltar a ter aulas. Afff.

Sempre odiei o direito previdenciário. Na verdade, era mais um preconceito, do tipo ignorante : não sei e não gosto.

E agora me vejo prestes a iniciar um curso

nesse ramo. Serão poucas aulas (o que é bom...assim não me assusto).

Nem sei se ainda tenho a disciplina de me manter sentada durante horas, sem abrir a boca. Haja bunda!!!

Será que vai ter recreio??