Saturday, June 30, 2007

28 dias

Há exatas quatro semanas, a Chiozzada se reunia com alegria para festejar bodas de casamento. Hoje, com grande tristeza, reuniu-se novamente para se despedir de um de seus entes mais queridos.
Uma mulher forte que deu à luz 6 filhos, 12 netos (será que me esqueci de alguém?), 2 bisnetos; sendo que enterrou dois filhos, um genro e o marido.
Vai com Deus, Tia Vilma, e os que ficam celebram a lembrança de alguém que soube tão bem lidar com a vida e a morte.
Esteja em paz.

Thursday, June 28, 2007

DEUS

Não consigo imaginar minha vida sem Deus. Até mesmo nos momentos em que neguei Sua existência, senti suas mãos sobre os meus cabelos. E olha que tentei, hein, viver sem Ele. Mas como? Já escapei de tantas situações perigosas e saí ilesa. Sei que foi a presença de Deus, ainda que muitos me achem uma tola por acreditar. E digo mais : amo acreditar. Mesmo que eu não viva suas palavras, sei que Ele jamais se esquece de mim.
Esteja comigo.
Sempre.

IRMÃOS BROTHERS

Meu irmão já beijou. Ahhhh...o primeiro beijo! Que coisa mais doce. Cara, ele cresceu! Vai fazer vestibular e para Direito. Vai seguir o passos da irmã e do pai. Pobrecito!!
Temos mais de 15 anos de diferença de idade, mas quando estamos juntos o carinho cuida de aparar todas as arestas.
Sinto por não ter participado mais de sua vida e termos nos encontrado tão pouco; em razão de falta de tempo, e, talvez, confesso, por um tantinho de ciúme.
É um pouco estranho ter um irmão tão mais jovem; não ter dado uns tapas na sua orelha, brigado pela posse do controle remoto ou dividido um prato de brigadeiro assistindo “sessão da tarde”.
Mas me orgulho que tenha-se tornado um ‘puta cara’, ainda que eu nada ou quase nada tenha contribuído para a grandeza da sua alma. Exceto pelo fato de ser pagodeiro e palmeirense. Toca cavaquinho agora o moleque! Ninguém é perfeito!!
Parabéns pelos 17 anos de pura beleza, meu querido.

Monday, June 25, 2007

Enganação

Tenho me sentido uma grande picareta por esses tempos no meu trabalho. Faço somente o mínimo, deixo coisas para trás; não me empenho como antes fazia. Que cansaço, meu Deus. E que irritação. Talvez seja o momento de dar uma pausa e de repensar se realmente vale a pena viver assim. Sinto que estou à beira de um grande ataque ou de uma depressão muito forte. Se bem que nunca conheci nenhum advogado sadio mentalmente. São sempre pessoas agitadas e elétricas. Talvez nessa loucura eu tenha me encontrado e conseigo até transpirar alguma calma.
E vamos à mais uma mudança!! Parece que mudar é algo constante na minha vida. Não suporto situações mal resolvidas. Vou deixar o escritório em que trabalho atualmente. Desconfiança, cansaço e insatisfação gera uma mistura muito desagradável. Não posso deixar essa situação fazer criar qualquer desamor ao Direito, meu grande amor.
Estar bem é o que realmente importa, o resto é pura enganação.

Wednesday, June 20, 2007

A grande furada

Gostaria de entender a tênue linha que separa um grande amor de uma grande tragédia. Nessa minha vida de tentativa de ser advogada, vi diversas vezes uma mesma estória se repetir.
Há um casal em que ele é tudo para ela e ela, e ela, claro, é tudo para ele. Os dois fazem concessões que raiam a verdadeiros sacrifícios para estarem juntos; ela deixa de ir ao shopping com as amigas nos dias e finais de semana, ele larga o futebol e o chopinho. Os amigos que vêm são casais em situação econômica similar à sua e logo deixam de encontrá-lo porque ficaram chatos. Em suma, o mundo se divide em quem compartilha desse amor e quem não compartilha. Claro que somente os pombinhos compartilham desse amor e o mundo passa para um segundo plano.
E passam a ser amantes, amigos, confidentes, companheiros, irmãos. Fazem tudo juntos, passeiam, trabalham, se divertem, choram, brigam, fazem as pazes.
E de repente, se pegam aos tapas, rasgam as fotos, destróem as melhores lembranças.
Na verdade não é 'de repente', é um processo até que demorado até essa sufocação de tanto "eu e você" se tornar lágrimas e talvez até tapas.
Não duvido de que tenha havido amor ou quem sabe, somente uma grande paixão. Acredito que o sentimento tenha sido muito grande mesmo.
Mas a vontade exagerada de estar junto acaba por sufocar o maior amor do mundo. E que amor sobreviveria, não??
Nenhum.

Monday, June 18, 2007

Números

Odeio números. Odeio quando mjnha mãe diz : "tudo são números" Se assim for, odeio "tudo". Não sei de onde vem esse ódio todo e há quem diga que o ódio é uma forma de amar (isso me dá arrepios). Lembro-me que havia uma época que eu pensava que os dominava. Cheguei até mesmo vencer uma 'maratona de matemática'. Tudo bem que fui motivo de piada em razão disso, porque quando minha irmã venceu, ganhou uma medalha de 'honra ao mérito'; quando então chegada a minha hora, ganhei dois pirulitos, enquanto que os demais concorrentes ganharam apenas um (um é número, dois também, odeio pirulito e quem fez isso também...ai, que rima rica).
Enfim, não sei quando se iniciou esse desamor. Pode ter sido com os pirulitos, pode ter sido anos mais tarde quando tive a infeliz idéia de cursar química. Pois é...eu fiz isso. Há um passado negro por trás dos números.
Eu deveria ter sido advogada!

NADA É PARA SEMPRE (MESMO!!... Graças a Deus)

Passei o final de semana na cidade de São Carlos, na companhia de amigos. A cidade da tecnologia que está mais linda do que nunca. Quantas boas lembranças daquele lugar.
Recordamos o local em que tomamos um porre fenomenal quando do 107º exame da ordem, há quase nove anos atrás. Deve ter sido um dos maiores 'pileques' da minha vida; mas tínhamos licença poética para isso, não é mesmo ? Aquela prova era a tortura em vida dos estudantes de Direito. É assim até hoje.
E quem poderia prever o futuro que, à época, era tão certo, todo calculado. E nada do que estava previsto aconteceu. Eu iria me casar com meu primeiro namorado que era então meu noivo, seria advogada junto de meu pai...ah, e claro, seria aprovada no exame da ordem.
Não me casei. Depois daquele noivo se seguiram ainda mais dois. Trabalhei com meu pai até ano passado, pois agora sigo sozinha. Fui aprovada no exame, todo aquele álcool não foi desperdiçado em vão.!!
Nunca me imaginei trabalhando com Direito Tributário e Administrativo que hoje são meu viver.
Os amigos continuam os mesmos, só com menos tempo e disposição alcóolica e, no meu caso, abstinência total (quem diria?).
Preocupo-me com o dia em que não puder mais realizar mudanças. Foi isso (mudar) que tornou minha vida, vida.
Não posso afirmar se a mudança foi melhor que o plano original, apenas posso afirmar que sou uma estúpida feliz e fiel ao que virá, sem me importar se amanhã estará tudo no mesmo lugar.

Monday, June 04, 2007

Chiozzada

Sábado o clã Chiozzi comemorou bodas de pérola de meus tios, o que deve ter-me rendido uns dois quilos de açúcar e glúteos.
Aliás, notei que meus largos quadris têm origem genética. Nem os homens escapam à maldição. Até o(a) mais magrinho(a) vinha lá rebolando aquela buzanfa enorme.
Mas foi muito divertido cantar "Galopeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeira, nunca mais te esquecerei" abraçada a meus lindos e alcoolizados primos. Como crescem esses meninos!!!
Em tem sempre aquela prima que chora e bebe e chora e continua bebendo!
O primo que jovem perdeu os cabelos é sempre o mais caçoado. E eu tenho um tio português. É sério!! Made in Ilha da Madeira! Por sorte, ele não foi. Mas a Chiozzada compareceu em peso no seu melhor estilo equilibra-copinho, todos com a língua afiada para perguntar porque não me casei. Óh, céus!!
E quem precisa se casar se tem docinho de damasco com creminho e chocolate?

Friday, June 01, 2007

Poderes para o bem

Está decidido. Vou voltar a lutar judô. Ampulhetas, por favor!
A falta de tempo e de disposição andam me deixando chateada. O compromisso acaba por me torturar também. Não gosto da pressão de ter de comparecer, de marcar ponto, de ter de lutar, de competir, de ganhar a qualquer custo, de trazer medalhas.
O judô é terapia para me aliviar de todas as pressões por que já passo diariamente. Não para dar vontade de testar se realmente aquele golpe quebra mesmo o pescoço do caboclo.
E não devo me esquecer que "só posso usar meus poderes para o bem.."