Monday, September 27, 2010

Reivindicações da dona de casa moderna


1. ferro de passar wireless;

2. toalhas que dessem choque ao contato com a cama;

3. canais de esportes e lutas sempre fora do ar;

4. abolição da frase, 'deixa que depois eu conserto, amor';

5. sensores que impedeçam que o marido durma sem banho ou ao menos sem lavar os pés;

6. que o marido não enxergasse a vizinha gostosona ao invés de ver que você não tirou os cabelos do ralo;

7. não ter que escrever uma lista como essas

Mariposa sem asas


Realmente parece que gente sente todas as coisas do nosso corpo, não? Há alguns dias, uma funcionária do Forum me questionou sobre a rapidez com que eu andava pegando e devolvendo processos, protocolando petições, acelerando os prazos, enfim. Respondi que era por não saber até quando vou poder trabalhar. Oh...boca!

Talvez mariposa tenha que tirar o pé do acelerador. Fazer repouso, colocar as pernocas para o ar.

É estranho você ir perdendo aos poucos o domínio do próprio corpo. O cérebro quer fazer, mas o corpo não obedece. Sentar no chão? E quem me levanta?? Não sinto os dedos das mãos. Mal vejo meus pés e não os reconheço mais, já se parecem com pães caseiros bem cheios de fermento. Abotoar sapatos virou um tabu. Ficar sentanda, só se por apenas uma hora. Deitada dá formigamento. Em pé, dói as costas.

Aiiii..preciso de red bull.

Thursday, September 23, 2010

petição e macarrão


Gente, essa estória de ter escritório em casa está sendo a maior roubada. Uma que não posso nem me deixar o luxo de atrasar, porque já vivo no trabalho e ainda corro o risco do cliente me pegar de pijamas e biscoitinhos nos olhos. Sair mais cedo? Outra ilusão. Só se realmente eu deixar a casa-escritório.

Fazer janta, então, parece que atrai cliente. Basta riscar o fósforo que toca o interfone. Fingir que não estou? Seria uma grande idéia, mas preciso desses seres para pagar as infindáveis contas que fizemos.

Mas assim vamos levando, vou trabalhar até quando eu conseguir e vou vivendo à medida que os 'crientes' deixam.
Hum...deu água na boca esse macarrão, hein. Opa...o interfone!!!



Thursday, September 16, 2010

O que é do agora, o que é para sempre




Arrumando meu guarda-roupas na casa de minha mãe, o que estou fazendo bem à moda de jack, por partes, achei o vestido do baile de formatura de uma amiga querida, o qual não fui. Eu estava recentemente operada da cirurgia plástica das mamas e senti medo de não passar bem durante a festa, já que era em outra cidade.


O vestido é lindo. Cinza chumbo, longo, frente única de um pano de nome estranho de que nunca me lembro. Nunca o usei. Bom, agora nem passa na cabeça, né...kkkk.


Nesse dia conheci o meu amor. Passei algumas horas em sua companhia sempre tão amiga.


Não foi o dia em que me apaixonei. Isso aconteceu alguns meses depois.


Mas foi o dia que mudou todo o curso da minha vida.


Sempre soube diferenciar o amor de agora, o amor de sempre, as paixões fugazes, as coisas que irão com mais força que o vento.


O problema é quando se magoa em nome da fugacidade.


Entendo que o belo seja realmente sedutor e encantador. Mas há que se ver por baixo disso. Há que se valorizar quem realmente esteve ao seu lado.


Quando está tudo bem é muito fácil ser amado.


Mas isso só se vai descobrir muito mais tarde.


oh sensibilidade maldita!!


Tuesday, September 14, 2010

Por que sacos coçam, by mariposa


Não é rara a cena do sujeito dar aquela disfarçadinha, ajeitar a calça, ver se ninguém está olhando e sempre alguém está, enfiar a mão delicadamente nas suas partes baixas, e coçar o saco. Ou ainda têm aqueles que nem disfarçam e já vão direto ao ponto, num movimento frenético até se sentirem aliviados. Ainda têm os que dão uma cheiradinha. Mas aí o assunto vai rumar à porquisse e não é objeto deste artigo singelo.

Daí restam-nos as dúvidas crueis: por que os sacos coçam? ou por que os homens coçam o saco? eles realmente coçam? ou isso é um sinal de sua masculinidade?

O saco é um órgão como qualquer outro do corpo masculino e não deveria, em tese, coçar. Mas vamos mais a fundo. É um órgão externo, formado por veias e capilares sanguíneos modificados. Mais uma razão para não coçar dada a sensibilidade da região. Dentro do nosso amigo saco vivem os testículos que são as gônadas masculinas, de onde vêm os bebês. A temperatura média do saco é em torno de 2 ou 3 graus menor do que o restante do corpo, ou seja, é refrigeradinho e mais uma razão para não coçar.

O tecido cavernoso do saco ao se encher de sangue provoca a ereção masculina que, a meu ver, não deve coçar e sim dar uma sensação de excitação masculina. Nada de coceira ainda.

Será que o saco incomoda por ser externo? Se incomoda, logo o corpo se acostuma. Igual a sutiã, que não faz parte do corpo feminino, mas logo nem se sente mais que está usando. Ainda não acho que seria essa a resposta.

Falta de banho? Já vi homens que tomam banho regularmente e ainda coçam o bendito.

Só posso concluir que homens adoram exibir seu glorioso pênis às mulheres. Coçá-lo é uma forma de dizer : babem, seres inferiores, vocês não têm um desses, não podem mijar de pé, não podem irromper fronteiras, não são donas do mundo, isso está reservado ao universo masculino.

Que saco!!

Saturday, September 11, 2010

meu filho tem sorte


Não é um discurso machista, mas eu gostaria de ser homem. Trocaria todos os encargos de uma casa, de ser bonita, cheirosa e arrumada, além de profissional competente, mamãe atenciosa, filha 'pau pra toda obra' por trabalhar dia e noite. Se marido disser quer trocar, aceite correndo. Sair de casa de manhã para o trabalho, por mais pesado que seja, é muito mais fácil do que ser mãe, advogada, esposa e dona de casa. Deve ser ótimo chegar em casa e encontrar a roupa lavada, as contas pagas, a comida quentinha, a casa arrumada e cheirosa, a esposa charmosa, o bebê dormindo, o controle remoto da tv sempre à vista e o gato pra fora.

Queria uma esposa...

Tuesday, September 07, 2010

E mais um


Sabe aquela sensação de que tudo vai desabar? Que o chão está sumindo por debaixo dos pés?

A vida não deveria nos dar opções, pois sempre parece que escolhemos o caminho errado. E se.. se... e se...Não existe 'se' na estória ou quem sabe na história. O caminho é o caminho e não há como imaginar o diferente.

Não estou arrependida de nada, outro caminho não teria meu pequeno cabeçudinho agora chutando minha barriga.

Será tudo culpa minha mesmo?? É possível que somente uma pessoa carregue o fardo de todas as culpas? Em outros tempos eu diria que sim, que era tudo mea culpa. Mas não me sinto assim mais. Talvez os anos de muito ter tomado no cu, já pedindo perdão pelo palavreado, tenham me ensinado que o mundo não pode cair só sobre uma cabeça.

Sufocar? então é isso? Antes não sufocava, por que agora sufoca?

Mais um deslumbrado no universo..

Mas por que tenho que assistir a isso? Não dava para mudar o filme?

Não dava para ter equilíbrio para apreciar as coisas, sem se esquecer do que já foi seu chão?

sabe quando você ganha um brinquedo novo e joga o velho de lado?

E onde vai colocar o velho?

Monday, September 06, 2010

Só mais um

Eu sei. Disse que não mais escreveria, e como já disse que nunca cumpro nada do que prometo, cá estou eu a contar mais uma ilusão ou desilusão.
Ainda não descobri se as pessoas são realmemente muito óbvias ou os sentimentos apenas se repetem numa constância perturbadora. Há quem prefira acreditar em maldições. Vamos ficar aqui apenas no campo das dilações.
É muito triste assistir ao outro se apaixonar por algo ou alguém que não seja nosso pobre coração dilacerado.
Novelas mexicanas à parte, a nossa consciência entende. O complexo de chuchu chega ao ponto máximo, enquanto que ao mundo restam as novidades, a beleza, a excitação. Mas o coração se arrebenta.
Só resta então chorar.

Wednesday, September 01, 2010

Nota


Tinha escrito um texto enorme, cheio de explicações, mas vou preferir apenas me despedir. Essa é minha última postagem. Amém. Logo mais o blog estará off line.

Quem leu, leu, quem não leu, salvou a visão.

Adeus e obrigada pelo carinho e paciência.