Sunday, August 05, 2007

Às minhas amigas

Hoje vou escrever às minhas espinhas. À doença, segundo o Aurélio, de natureza inflamatória, e de que há vários tipos, e que compromete as formações cutâneas pilosas e sebáceas. Às bolinhas rosáceas que me acompanham desde a puberdade, sem qualquer trégua, diria, sem nunca me abandonar. Confesso que preferiria menos fidelidade. E não por nada, mas custava vocês irem florear outro jardim???
Quanto tratamento, laser, pomada, creme, peeling, receitas caseiras, mel, limão, tomate, bate tudo, mistura com vodka que fica um coquetel supreendente. E elas continuam ali, firmes e brilhantes.
Minha mãe, que se aproxima dos 60 anos, ainda tem espinhas. Deve ser o meu caminho também, rodeado por tantas rosas.
Na verdade, não as odeio mais. Aprendi a aceitar sua presença, quantas vezes marcante. Já fazem parte de mim, aliás, se alimentam de minhas glândulas.
Mas no nariz, não, né!!!

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