Saturday, February 20, 2010

Divagando sobre lipídios

Tamanho sempre é documento e um assunto bem polêmico.
Por esses dias, fui pagar uma conta numa loja de departamentos e não pude deixar de ver as promoções de verão. Blusinhas e mais blusinhas por R$9,90. Uma pretinha básica para combinar com tudo, uma azul para usar com uma saia encalhada e uma roxa que não combina com nada, mas por R$9,90 a nossa exigência e o bom senso ficam um tantinho de lado.

Enfim, uma era tamanho médio (ebaaaaaa), outra 'G' (não tanto ebaaaa assim) e outra, triste : 'GG'. Afinal, devo comemorar ou me matar? De que tamanho eu sou?

Minha mãe e minha irmã sempre foram aficcionadas em aparência. Não sei até onde essa loucura me afetou. Lembro-me de acompanhar, quando criança, os concursos de miss, mas não me lembro de já ter desejado ser uma. Minha altura teria limitado qualquer sonho nesse plano.
Além do que, acho sempre vi além da lata de alguém.
Os concursos de miss e as escravas do espelho acho que apenas me deram alguns complexos que acho que muitos já superei. Será?

Creio que vejo uma pessoa apenas uma vez, depois passo a ver somente a sua alma, sem querer saber se é tamanho pequeno, médio, grande, extra grande, etc.

2 comments:

Vanessa Andrade said...

Eu Também tenho esse conceito mas a maioria das pessoas nao pensam assim né Mariposa?.

Eu Gosto de Ouvir A Voz Das Pessoas E Só Depois Velas .O Corpo Nem Sempre Reflete a Alma Mais A Vóz (Acredito eu) Que Reflita O Coração...

mariposa said...

E como diria minha amiga Richele : 'a luz viaja mais rápido que o som, por isso que algumas pessoas parecem brilhantes até ouvi-las falando'!!!