Retornando da minha natação diária, encontro meu carro preso por um outro carro que cornamente estacionou bem atrás de Luis Mario. Aguardei uns minutos. Guardei os pés de pato, olhei a paisagem no aguardo de uma alma gentil para a retirada do veículo. Nada. 5 minutos, nada. Resolvi então, com meus talentos de motorista e direção hidráulica do meu carro azul manchado, fazer uma manobra, no mínimo, radical.
Com a ajuda do pessoal do barzinho ali da frente, com a ressalva do bafo de álcool, fomos pacientemente manobrando o carro... vira pra cá, disterce pra lá, cuidado ali, putz...quase bateu...enfim, entre mortos e feridos, salvaram-se todos os carros ali presentes.
Depois de todo esse suor de esforço que se confundia com a água da piscina sobre a roupa, a vaca, (desculpem-me), ordinária, sem noção, vagabunda, dona do carro que me fez fazer toda essa manobra, apareceu, com a maior cara de merda (desculpem-me, novamente) e saiu dali como se nada tivesse acontecido.
Todo mundo ficou estarrecido com a atitude daquele ser e minha amiga flaminga já emendou um : vai ter educação assim no inferno, morfética, enquanto eu amaldiçoava até a quinta geração da moça em pensamento.
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