Tuesday, November 17, 2009

E que tudo mais vá pro inferno...

Sempre me foi claro o 'porquê' de ter entrado na vida de cada pessoa que amei. Não sei se o nome missão é indicado, ou se apenas estamos nessa jornada para melhorarmos enquanto pessoas e as pessoas que conosco vão, talvez apenas ajudem a atenuar essa aventura.
Gosto da palavra 'companheiro(a)'. Do latin "cum panis"; aquele com quem dividimos o pão. Aquele que confiamos o suficiente para sentar-lo em nossa mesa e dividir nossas idéias, vitórias, derrotas ou um simples pedaço de pão.
Afinal, comer ao lado de quem não gostamos soa a 'indigestão'. Não há nada pior que isso.
Tenho a sorte de desgostar de poucas pessoas. Pois para que eu goste, preciso me importar, e me importo com pouca coisa nessa vida, creio que aprendi a abstrair o que me é mais caro. E descartar aquilo que apenas está de passagem
Quem gosta de mim, gosta do que sou. Não vou aumentar, nem subtrair nada em minha conta para forçar o amor de ninguém.
Foi há muito tempo o tempo que me incomodava o desamor de alguém. Já não preciso ser aceita para ser feliz. O que me importa é que as pessoas que amo sejam felizes, estando ao meu lado ou não.

1 comment:

camila said...

Está certa dona mariposa, o amor que você transmite é a confiança que tem em si mesma.
Que o que não te interessa vá mesmo ao inferno !!! Boa, menina!
Eu me lembro uma vez que você me disse que 'não podemos ser unanimidade'. Sempre alguém sai falando mal da festa por mais bem organizada e luxuosa que seja. Isto quer dizer que existem pessoas e existe espírito de porco.
O legal de ir ficando velho é que vamos ficando acima do bem e do mal e temos a honra de meter o dedo no nariz de quem pensa o contrário ou como você mesma pregou, de dar as costas, dar uma reboladinha e sair por cima.
É isso aí.
abraços e saudade