Wednesday, December 13, 2006

AMOR

Vou aqui fazer uma confissão. Tenho um amor secreto. Talvez não seja assim tão secreto, considerando que o meu amor sabe da existência desse sentimento. Ele não me corresponde, ainda que nunca tenha dito isso. Pelo menos não diretamente. Ele demonstrou o seu desamor da forma mais gentil imaginável. Aliás, jamais imagino uma atitude agressiva ou mesmo ofensiva de sua parte. Enquanto ele permite que eu fique ao seu lado, sou feliz; conversar, rir junto e no máximo pegar em sua mão, num cumprimento ou despedida. Oh, Senhor da Messe, como tento ficar longe, como brigo com meu desejo de estar por perto, mas quando dou por mim, estou ali, diante de seus olhos pequenos, sua barba mal feita, seu cabelo desgrenhado, seu olhar lindo de menino. E invento as mais absurdas desculpas para falar com ele. Claro que ele percebe, mas nunca me mandou ir. Então eu fico e tento não voltar. Mas volto até quando ele permitir.
Agora se foi.
Gosto de pensar que, onde estiver, se lembrará do meu sorriso.
"O amor é paciente, é benigno. O amor não inveja, não se vangloria, não se ensoberbece. 5 Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal. "1 Coríntios 13:4,5

2 comments:

Anonymous said...

Ahhh Fá, deixa eu ser esse homem!!!

Anonymous said...

Tenho certeza, minha querida, se um dia esse homem a viu sorrir, nunca vai se esquecer disso.