Tuesday, April 12, 2011

no banco dos réus


Quem diria. Mariposa, das poucas advogadas honestas, diria até das 'raras', agora sentada junto ao banco de réus. Por quê? Ainda não sei. Mas sei que há um ser, um ser-advogado a propósito, que não tem mais nada a fazer e então resolveu perturbar a vida de quem trabalha. Talvez ele seja o seu único e próprio cliente.

Se isso (a ação) tivesse acontecido há alguns anos, provavelmente eu não teria me levantado da cama para me defender.


Mas hoje existe uma outra força em mim. Depois que me tornei mãe, tudo ficou diferente no meu coração. Sou forte. Sou invencível. Não existe nenhum José Alexandre no meu caminho que eu não possa derrotar. Nem me preocupa as 59 folhas que ele escreveu no processo, sei da minha retidão e ele não vai me convencer do contrário.


Só de olhar para o rosto do meu bebê, já me faz valer toda minha extensa vida. E sinto pena da alma pobre desse moço.


Que venha o oficial de justiça.

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